Engolida pelo tempo . Esquecida como as memórias que contigo se entranham. Assombrada por almas em forma de pássaro que te habitam.
Os braços das árvores envolvem-te em abraços que correm livres como todas as solidões.
O teu passado entranhou-se nos meu olhos desde que te vi quando me sorriste da janela do meu quarto, como se todas as histórias do mundo tivessem ficado aí guardadas à espera que eu chegasse.
Gostei de ti como se me tivesses convidado a entrar, como se fosse a primeira vez de alguma coisa. Todas as portas fechadas ficaram de repente escancaradas perante o meu espanto e, no entanto, tu permaneceste orgulhosamente fechada.
Merecia nova vida
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