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Clafoutis de medronhos

14.11.15
Quando começaram a aparecer os meus primeiros medronhos fiquei em êxtase. Vieram da serra algarvia habituados à dureza do barrocal. Gosto de plantar espécies autóctones sempre que possível, não só porque são a garantia de que não estranharão o clima e o tipo de solo como é uma forma de manter a história dos locais que habitamos.
Já vou na terceira colheita sinal de que se habituaram aos mimos da rega coexistindo com oliveiras e alfarrobeiras.
A hipótese de um licor dos mesmos ainda não foi afastada, mas até agora têm servido para fazer compotas e bolos.



Nada como festejá-los com uma receita simples e deliciosa feita  com as amêndoas que também vieram das minhas árvores.
Para quem desconfia deste belíssimo fruto e acha que não serve para grande coisa pode mudar radicalmente a sua opinião depois de dar uma dentada numa fatia deste doce tipicamente francês mas enriquecido com produtos genuinamente portugueses.





RECEITA

INGREDIENTES

75 g de amêndoas com pele
75 g de farinha de arroz
1 pitada de sal
100 g de açúcar de côco (ou  integral de cana não refinado)
3 ovos
250 ml de leite de amêndoa (ou outro leite vegetal)
40  g de medronhos (lavados e bem escorridos)


Reduzir as amêndoas a farinha (com um moinho de café, na bimby ou no 1-2-3). Numa taça misturar esta farinha com a de arroz, o sal e açúcar. Incorporar os ovos (ligeiramente batidos) e de seguida juntar o leite. Deitar numa tarteira previamente untada e, por cima espalhar os medronhos.
Levar a cozer no forno pré-aquecido a 220º cerca de 35 minutos.

Bolinhos com farinha de coco

11.9.13
Mais fácil do que subir a um coqueiro



Sempre que cozinho com coco entro, invariavelmente, em modo saudosista a relembrar a praia onde este fruto se encontrava em abundância, disponível para quem manifestasse vontade de, simplesmente, o levar de borla para casa. Trinta e nove anos passados e o ritual de trepar aos coqueiros ainda está bem presente nas minhas memórias apesar de, nessa altura a actividade que verdadeiramente me divertia era a descoberta de missangas perdidas naqueles extensos areais com as quais fiz longos colares coloridos.

Não estranhem pois a mise en scène africana ...preparada para estes bolinhos
















A farinha de coco constitui uma excelente alternativa para quem sofre de intolerância ao glúten e é portador da doença celíaca. Estes bolinhos ficam perfeitos e suculentos.





Bolinhos de espelta e sementes de papoila

11.3.13

  Aqui vai uma receita repescada do meu velhinho blog






Pois é, ninguém resiste a um domingo de chuva intermitente sem que os habitantes da casa rondem constantemente a cozinha à procura de alguma coisa para aconchegar o tédio. A sorte é que existe sempre "alguém" que sente esta energia no ar e se encarrega de aplacar desejos.
Nada que um chá quente e uns bolinhos bem avantajados não resolva...




Ingredientes
250 g de farinha de espelta
1 1/2 colher de fermento para bolos
1/2 colher de bicarbonato de sódio
1/2 colher de chá de sal
2 colheres de sopa de sementes de papoila
1 ovo
175 ml de leite 
150g de açúcar (usei integral demerara)
raspa de 1 limão
60 g de manteiga sem sal (derretida)

Preparação

TRADICIONAL

Passar a farinha, o sal,  o fermento e o bicarbonato por um passador para uma taça. Juntar as sementes de papoila e envolver. Juntar os restantes ingredientes noutra taça e mexer até ficarem bem misturados. Verter esta mistura sobre a outra taça. Envolver com uma espátula até formar uma mistura húmida. Levar a cozer em formas (untadas e enfarinhadas ou de silicone) em forno pré-aquecido a 190º cerca de 20 minutos.

BIMBY

Tamisar a farinha, o sal,  o fermento e o bicarbonato no copo da bimby 20segs/vel.9. Retirar, juntar as sementes de papoila e reservar. Juntar os restantes ingredientes e programar 1 min./vel. 3,5. Adicionar a mistura seca e misturar 20 segs/vel.4-5.Repetir o restante processo descrito acima.
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